Você deve estar pensando: Que diabos de título é esse!!?? Calma, eu explico. A expressão "não confunda alhos com bulgalhos" é bastante antiga, não é do meu tempo, mas cresci ouvindo minha mãe falar. Ela sempre usava essa expressão quando se tratava de alguma trapalhada ou quando fazíamos alguma confusão em relação a algo. Então... Momento cultural resolvido, vamos ao que me propus.
Sempre achei que nós seres humanos, (me incluo nisso embora alguns me achem um ET), assumimos a personalidade dos nomes que recebemos por batismo. O meu por exemplo é um nome forte, temperamental, difícil, porém amável e carinhoso, bem coisa de cigana. Já Aline, por exemplo é um nome meigo, calmo, dócil e por ai vai. Se nos dermos conta, o nome nos diz muito em relação a personalidade de um indivíduo e quase sempre corresponde exatamente ao que somos. Um nome que sempre me chamou a atenção foi "Roberto", já vou explicar porque.
Alguns anos atrás estava no aeroporto e como teria que aguardar uma conexão, que demoraria mais de duas horas, resolvi comprar uma revista e relaxar, pois não se tem muito que fazer em um aeroporto. Logo depois sentou-se ao meu lado uma mulher muito bem vestida, atraente e com um sorriso encantador. Me deu um "oi" meio acanhado, talvez preocupada em não atrapalhar minha leitura. Porém automaticamente fluiu uma conversa e acabamos falando de tudo: trabalho, filhos, desejos, sonhos, expectativas, viagens...
Ela falou de alguns momentos de sua vida até que chegou no tal "Roberto". Dali por diante a conversa ficou diferente, seus olhos brilharam e ela me descreveu um ser de outro planeta (será que um outro ET?), tinha um fascínio por ele, uma paixão. Deixava claro, pelo menos para mim, que dividir a vida com ele era simplesmente maravilhoso. Confesso que fiquei morrendo de inveja, afinal eu não tinha nem 'UM Berto" nem mesmo 'ZERO Berto" o que dirá um "RO BER TO" daqueles. Hora de embarcar, cada uma tomou seu rumo.
Cada uma seguiu sua vida. Nunca mais nos vimos, porém eu nunca mais seria a mesma. Aquele nome nunca mais me saiu da cabeça. Por várias vezes tentei fazer uma relação de "Robertos" que passaram pela minha vida e foram bem poucos... Não foram poucos... Na verdade que me lembro mesmo foram dois. Dois amigos de colégio. Mas um "Roberto" homem, nunca conheci nenhum. Diante disto, vocês podem imaginar a minha frustração. Muitos anos (Que merda!!! Que mania de contar o tempo).
Em outra oportunidade (Melhor... Bem melhor!!!) conheci uma outra pessoa, uma mulher também maravilhosa (por dentro e por fora), de um caráter invejável, boa mãe, trabalhadora, muito inteligente e me pareceu boa amante - no bom sentido... Se é que tem bom sentido para isso. Tipo de mulher que se olha e diz: "Essa é a dona do cafofo". Acabamos ficando amigas e frequentemente nos encontrávamos em festas de amigos em comuns e aproveitávamos para colocar a conversa em dia.
Falávamos banalidades do dia-a-dia, nada realmente sério ou mais íntimo. Porém uma certa noite, em uma destas festas ela me disse: Eu sou muito feliz, não posso reclamar. O "Roberto" é pau para toda obra". PQP, ela falou a palavrinha mágica. Eu na verdade já nem me lembrava mais do tal nome, mas ela fez acender uma luz e em fração de segundos meu cérebro rastreou todo o passado e me trouxe a lembrança daquela mulher no aeroporto.
Ela continuou me dizendo que o "Roberto" era atencioso, calmo, compreensivo, deixava que ela falasse e exprimisse seus sentimentos e que nunca reclamava de ter que discutir a relação. Eles se entendiam e por isso eram felizes. Além da lembrança é claro, veio junto uma puta inveja daquela mulher. Embora nessas alturas já estivesse com alguma vantagem. Não estava mais com "ZERO Berto" como no passado, tinha alguém com quem dividia meus dias (e claro algumas noites), mas não era com certeza nenhum "Roberto", mas pelo menos tinha alguém.
Não sei exatamente se ela encerrou a conversa ou se eu a interrompi pedindo licença para ir ao banheiro e claro não retornei. Alguns meses a encontrei no centro da cidade e sentamos para um café e eu falei da admiração que eu tinha pelo relacionamento dela com o "Roberto", que embora não o conhecesse, me parecia realmente ser maravilhoso. Gente!!! Vocês não imaginam como soava esse nome nos meus ouvidos: "RO BER TO".
Quando ela falava era como música para os meus ouvidos... de verdade!!! Ela então riu muito com o meu comentário e me convidou para ir na sua casa qualquer noite para jantar, quando aproveitaria para me apresentar o dito cujo. É claro que eu aceitei - para ontem - estava louca para conhecer a criatura. Afinal, a melhor propaganda é o boca-a-boca (em todos os sentidos literalmente), pois estas duas mulheres conseguiram aguçar a minha curiosidade de tal modo que eu já estava pensando em arrumar urgentemente um ser humano (macho) que tivesse o nome ou codnome "Roberto".
Marcamos dia e hora. Conforme marcado lá estava eu. Quando cheguei, na mesinha da sala havia umas taças e uma garrafa de champanhe. Ela pediu que eu me sentasse, que iria chamar o "Roberto" que estava no quarto. Quando ela voltou, que eu olhei aquilo na minha frente, pensei que ia ter um enfarto. Estava ali, forte, teso, corado e com um ar hiponente, mas ao mesmo tempo frágil, do tipo use e abuse. Não sei como estava minha cara (não tinha nenhum espelho na sala), mas eu não pude disfarçar.
Eu não conseguia fechar a minha boca. Estava ali diante de mim aquele que me fizera perder algumas noites de sono, que me fizera sonhar por anos e Deus que me perdoe, inclusive pensar nele como o meu "Roberto". Não podia acreditar naquilo, agora me sentia até envergonhada por ter tido inveja (boa é claro). Acho que eu devia estar corada.. Não devia estar como pimenta, pois na verdade eu sentia meu rosto pegando fogo. Depois de tanto tempo, estava ali na minha frente, aquele que por anos foi meu maior sonho de consumo: "Roberto" um vibrador!!??!! Ou seria um "Vibraberto" ??!!!???
Sempre achei que nós seres humanos, (me incluo nisso embora alguns me achem um ET), assumimos a personalidade dos nomes que recebemos por batismo. O meu por exemplo é um nome forte, temperamental, difícil, porém amável e carinhoso, bem coisa de cigana. Já Aline, por exemplo é um nome meigo, calmo, dócil e por ai vai. Se nos dermos conta, o nome nos diz muito em relação a personalidade de um indivíduo e quase sempre corresponde exatamente ao que somos. Um nome que sempre me chamou a atenção foi "Roberto", já vou explicar porque.
Alguns anos atrás estava no aeroporto e como teria que aguardar uma conexão, que demoraria mais de duas horas, resolvi comprar uma revista e relaxar, pois não se tem muito que fazer em um aeroporto. Logo depois sentou-se ao meu lado uma mulher muito bem vestida, atraente e com um sorriso encantador. Me deu um "oi" meio acanhado, talvez preocupada em não atrapalhar minha leitura. Porém automaticamente fluiu uma conversa e acabamos falando de tudo: trabalho, filhos, desejos, sonhos, expectativas, viagens...
Ela falou de alguns momentos de sua vida até que chegou no tal "Roberto". Dali por diante a conversa ficou diferente, seus olhos brilharam e ela me descreveu um ser de outro planeta (será que um outro ET?), tinha um fascínio por ele, uma paixão. Deixava claro, pelo menos para mim, que dividir a vida com ele era simplesmente maravilhoso. Confesso que fiquei morrendo de inveja, afinal eu não tinha nem 'UM Berto" nem mesmo 'ZERO Berto" o que dirá um "RO BER TO" daqueles. Hora de embarcar, cada uma tomou seu rumo.
Cada uma seguiu sua vida. Nunca mais nos vimos, porém eu nunca mais seria a mesma. Aquele nome nunca mais me saiu da cabeça. Por várias vezes tentei fazer uma relação de "Robertos" que passaram pela minha vida e foram bem poucos... Não foram poucos... Na verdade que me lembro mesmo foram dois. Dois amigos de colégio. Mas um "Roberto" homem, nunca conheci nenhum. Diante disto, vocês podem imaginar a minha frustração. Muitos anos (Que merda!!! Que mania de contar o tempo).
Em outra oportunidade (Melhor... Bem melhor!!!) conheci uma outra pessoa, uma mulher também maravilhosa (por dentro e por fora), de um caráter invejável, boa mãe, trabalhadora, muito inteligente e me pareceu boa amante - no bom sentido... Se é que tem bom sentido para isso. Tipo de mulher que se olha e diz: "Essa é a dona do cafofo". Acabamos ficando amigas e frequentemente nos encontrávamos em festas de amigos em comuns e aproveitávamos para colocar a conversa em dia.
Falávamos banalidades do dia-a-dia, nada realmente sério ou mais íntimo. Porém uma certa noite, em uma destas festas ela me disse: Eu sou muito feliz, não posso reclamar. O "Roberto" é pau para toda obra". PQP, ela falou a palavrinha mágica. Eu na verdade já nem me lembrava mais do tal nome, mas ela fez acender uma luz e em fração de segundos meu cérebro rastreou todo o passado e me trouxe a lembrança daquela mulher no aeroporto.
Ela continuou me dizendo que o "Roberto" era atencioso, calmo, compreensivo, deixava que ela falasse e exprimisse seus sentimentos e que nunca reclamava de ter que discutir a relação. Eles se entendiam e por isso eram felizes. Além da lembrança é claro, veio junto uma puta inveja daquela mulher. Embora nessas alturas já estivesse com alguma vantagem. Não estava mais com "ZERO Berto" como no passado, tinha alguém com quem dividia meus dias (e claro algumas noites), mas não era com certeza nenhum "Roberto", mas pelo menos tinha alguém.
Não sei exatamente se ela encerrou a conversa ou se eu a interrompi pedindo licença para ir ao banheiro e claro não retornei. Alguns meses a encontrei no centro da cidade e sentamos para um café e eu falei da admiração que eu tinha pelo relacionamento dela com o "Roberto", que embora não o conhecesse, me parecia realmente ser maravilhoso. Gente!!! Vocês não imaginam como soava esse nome nos meus ouvidos: "RO BER TO".
Quando ela falava era como música para os meus ouvidos... de verdade!!! Ela então riu muito com o meu comentário e me convidou para ir na sua casa qualquer noite para jantar, quando aproveitaria para me apresentar o dito cujo. É claro que eu aceitei - para ontem - estava louca para conhecer a criatura. Afinal, a melhor propaganda é o boca-a-boca (em todos os sentidos literalmente), pois estas duas mulheres conseguiram aguçar a minha curiosidade de tal modo que eu já estava pensando em arrumar urgentemente um ser humano (macho) que tivesse o nome ou codnome "Roberto".
Marcamos dia e hora. Conforme marcado lá estava eu. Quando cheguei, na mesinha da sala havia umas taças e uma garrafa de champanhe. Ela pediu que eu me sentasse, que iria chamar o "Roberto" que estava no quarto. Quando ela voltou, que eu olhei aquilo na minha frente, pensei que ia ter um enfarto. Estava ali, forte, teso, corado e com um ar hiponente, mas ao mesmo tempo frágil, do tipo use e abuse. Não sei como estava minha cara (não tinha nenhum espelho na sala), mas eu não pude disfarçar.
Eu não conseguia fechar a minha boca. Estava ali diante de mim aquele que me fizera perder algumas noites de sono, que me fizera sonhar por anos e Deus que me perdoe, inclusive pensar nele como o meu "Roberto". Não podia acreditar naquilo, agora me sentia até envergonhada por ter tido inveja (boa é claro). Acho que eu devia estar corada.. Não devia estar como pimenta, pois na verdade eu sentia meu rosto pegando fogo. Depois de tanto tempo, estava ali na minha frente, aquele que por anos foi meu maior sonho de consumo: "Roberto" um vibrador!!??!! Ou seria um "Vibraberto" ??!!!???
P.S.: Uma dúvida me acompanha até hoje: Será que aquela mulher maravilhosa do aeroporto também tinha um vibrador chamado "Roberto"????